Um dia primeiro,
Mentindo como o dia dois.
Fingindo como o dia três.
Ou como qualquer dia depois.
Entre mentes ludibriando verdades,
entre verdades enganado mentes,
Seria um dia como abril,
de um outono quente.
E quem vê folhas caindo pressente:
quem sabe no ano que vem,
quem sabe no ano que foi,
quem sabe amanhã ou depois.
Era para ser uma mentira, porém não falsa.
Mas quem engana sempre sabe:
não há de ser verdade nunca,
não há de ser nunca verdade.
E múrmuros e textos inventados
enganam passageiros em mais um roteiro...
Não será o último,
não foi o primeiro...
como existirá terceiros, entre outros. Entre atos.
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2 comentários:
Lindo texto, com a marca inconfundível dessa moça, Manu! Congratulations, sempre!!
"Mas quem engana sempre sabe:
não há de ser verdade nunca,
não há de ser nunca verdade."
Manuh falar mais seria besteira, me desculpe a cópia passageira mas seu texto esta perfeito demais para ser comentado pelas minhas pobres palavras...
só pra completar...
suas palavras...
"E múrmuros e textos inventados
enganam passageiros em mais um roteiro...
Não será o último,
não foi o primeiro..."
muito bom!!!
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