domingo, abril 01, 2007

Entre atos.

Um dia primeiro,
Mentindo como o dia dois.
Fingindo como o dia três.
Ou como qualquer dia depois.

Entre mentes ludibriando verdades,
entre verdades enganado mentes,
Seria um dia como abril,
de um outono quente.

E quem vê folhas caindo pressente:
quem sabe no ano que vem,
quem sabe no ano que foi,
quem sabe amanhã ou depois.

Era para ser uma mentira, porém não falsa.
Mas quem engana sempre sabe:
não há de ser verdade nunca,
não há de ser nunca verdade.

E múrmuros e textos inventados
enganam passageiros em mais um roteiro...
Não será o último,
não foi o primeiro...

como existirá terceiros, entre outros. Entre atos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo texto, com a marca inconfundível dessa moça, Manu! Congratulations, sempre!!

Anônimo disse...

"Mas quem engana sempre sabe:
não há de ser verdade nunca,
não há de ser nunca verdade."

Manuh falar mais seria besteira, me desculpe a cópia passageira mas seu texto esta perfeito demais para ser comentado pelas minhas pobres palavras...

só pra completar...

suas palavras...
"E múrmuros e textos inventados
enganam passageiros em mais um roteiro...
Não será o último,
não foi o primeiro..."

muito bom!!!