
Era pra ser um dia normal...
Entre tantas situações, quase sempre habituais, a normalidade estava presente. Os olhos olhavam, as bocas falavam, o corpo movimentava-se mesmo parado...
Depois que o sol nasceu, pessoas sairam, flores se abriram, sorrisos surgiram. Entre conversas e lágrimas e gargalhadas estava ela. Ela mulher personagem deste texto que se desfaz em palavras...
Ela nao olhava para ninguém. Talvez não visse ninguém. Apenas ela no espelho dourado com pedrinhas brilhantes um pouco soltas, um pouco escurecidas, um pouco podres... E Ninguém a via.
Parada, quase no meio do nada, olhar além de tudo o que os outros mortais viam. Seus olhos possuiam um brilho, cuja explicação é impossível, pois não existem palavras para descrevê-los (pena). E como se não possuisse o mesmo destino de todos os outros que caminhavam apressados ela cantarolava cantigas e sorria para o vento. ♬♬♬
Não sei quem ela era... quem era ela?
Mas tudo me impulsionava à escrever palavras enquanto as paredes apertadas do meu quarto fechavam meus olhos até não poder mais vê-la. Como cortinas cerradas, as janelas fecharam os olhos da alma e o sono dominou o tempo.
Entre palavras e paredes eu a escrevi...
Entre paredes e palavras escrevi sobre mim.
ღღღ
☆☆☆Não há janelas no meu quarto.☆☆☆
Um comentário:
Mt bala. Curti msm. O texto se desenvolve muito bem e pegar o leitor pela a suas colocações no momento certo do climax do texto
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