
De maneira (talvez) inconsciente procuro palavras a me declarar de forma a não parecer a menina que aponta o meu rosto ou a mulher que busco encontrar diante de posições inteligentes e sensatas. Hoje não quero poesia. Talvez qualquer música, mas sem rimas ou romances. Quero hoje ser o que (não) sou. Não procuro escrever um texto longo que relate o que sinto, penso ou imagino ser – quero apenas escrever, como algo de uma necessidade tão intensa que me faz parar estagnada diante de uma frase rabiscada em papel pardo de conta a pagar. Se realmente estou revestida em pó não sei, mas aqui estou.
Já escrevi coisas melhores, apesar de não acreditar muito em minhas próprias palavras. Reler um parágrafo é tortura. A vontade que se tem é a de apagar tudo o que se ousou digitar. Não me apoio nesse sentido e que esse pensamento voe a qualquer lugar. HOJE ele não vai ser efetivado. Diante dos sonhos que tive ultimamente em que tudo se resume a sangue, dor ou morte, que seja então contra essa coisa que corrompe a minha vida pacifica. Entendam, meus pensamentos me fazem ser aquilo que não desejo. Em função deles acabo por me jogar fora. Alguns chamam isso de medo. Eles correm com os próprios pés e me matam cada vez que utilizam artifícios que magoam ao meu espirito. Foi assim que descobri que irei morrer de mim.
Já escrevi coisas melhores, apesar de não acreditar muito em minhas próprias palavras. Reler um parágrafo é tortura. A vontade que se tem é a de apagar tudo o que se ousou digitar. Não me apoio nesse sentido e que esse pensamento voe a qualquer lugar. HOJE ele não vai ser efetivado. Diante dos sonhos que tive ultimamente em que tudo se resume a sangue, dor ou morte, que seja então contra essa coisa que corrompe a minha vida pacifica. Entendam, meus pensamentos me fazem ser aquilo que não desejo. Em função deles acabo por me jogar fora. Alguns chamam isso de medo. Eles correm com os próprios pés e me matam cada vez que utilizam artifícios que magoam ao meu espirito. Foi assim que descobri que irei morrer de mim.
Escrever é terapêutico. Uso esta ação de movimentar dedos e jogar pensamentos como uma limpeza. Exercício das mãos e frescor da mente esgotada. Cheiraria a eucalipto se eu utilizasse desinfetante. E inventarei um desses produtos para se limpar o cerebelo em um futuro não muito distante - creiam. É nesse lugar que se escondem os meus defeitos. Quanto às qualidades já não sei. Basta dizer que vez ou outra elas se fazem presentes. Às vezes na menina mulher, outras na mulher menina. Algumas vezes numa Manuela que desconheço....
Mas a verdade é que eu cansei. Cansei de mim. Sim, voltei às minhas próprias reticências.
3 comentários:
às vezes(quase sempre) em seus textos vc consegue expressar uma visão da vida de uma forma que eu queria tanto...
Por enquanto meu comentário se resume a isso, já que me sentiria um monstro comentando algo sem...sem... inspiração!
Espero que consiga me compreender, mas não por completo, pois se assim for não vai mais comentar em meu blog.
=*
queria um dia escrever assim, desse jeito,talvez de forma ñ tão autoral, mas sabendo sempre a palavra certa a ser colocada naquela lacuna específica. tava pensando em escrever um texto sobre ônibus ou internet, diante desse já ñ sei se devo mais...
do seu fã (depois de ler este texto percebi finalmente isso) Pio
intiresno muito, obrigado
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