Some.
Somem os dedos dos pés. Dos pés!
As mãos? As mãos somem...
Os olhos no espelho.
A face não vê desespero.
Há apenas medo.
Somem os joelhos e cotovelos.
Aquele lugarzinho que trazia frio à espinha.
O peso no ombro.
Na consciência.
Imaginário peso pesado.
Pesa? Sim.
Coração? Some, desaparece, evapora.
Puf, pum, plapz, zum!
O corpo sumiu! O mundo sumiu!
A face não vê desespero.
Nem medo.
Não há mais espelhos.
Único, única, sempre?!
Eterno que não é eterno. Some.
Desaparece o tempo?
Ruídos de vida contínua, continua.
Continuarão sempre.
Fenômeno do membro fantasma.
Vida fantasma.
Somaram as tragédias do mundo caduco.
Oh tédio.
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Um comentário:
desapareçam as tragédias,as comédias!desapareçam os dramas!
sua habilidade com as palavras é um verdadeiro espetáculo!viva sua poesia!viva vc! :)
bjo grande
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